quinta-feira, novembro 30, 2006

Vinícius nasceu



É com enorme satisfação que comunico o nascimento do meu filho, Vinícius no último dia 13 ás 05:00hs. Ele é fruto do imenso amor entre eu e a Soemia. Ele já pode ouvir o cantar do sabiá-laranjeira, ana-coca, trinca-ferro e joão-de-barro que todas as manhãs e as tardes vocalizam no nosso quintal. Estas aves nidificam nos quintais de Cuiabá, prestem bem atenção nos pés de mangueiras, cajueiros, pitombeiras, ximbuvas, sete-copas árvores muito comuns nos nossos quintais.

quarta-feira, novembro 08, 2006


O atropelamento nas rodovias, é uma das causas de declínio de algumas populações animais. Este fato acontece com freqüência nas rodovias brasileira. Em Mato Grosso, as aves de maior porte, são as principais vitimas de atropelamentos, dentre elas citamos a ema (Rhea americana) e a seriema (Cariama cristata). Aqui em Cuiabá, a velocidade máxima permitida na cidade é de 60km/h, entretanto, muitos motoristas circulam á mais de 100km/h. O resultado desta imprudência está no alto índice de mortes de seres humanos na grande Cuiabá. Os animais, também sofrem as conseqüências desta situação, a foto acima mostrar o que sobrou de um frango d’ água-azul (Porphyrio martinica), atropelado hoje na Av. Arquimedes Pereira Lima, no Bairro Jardim Universitário. Veja belas fotos do frango-azul ao vivo no Pantanal.

sexta-feira, novembro 03, 2006

A Doença de Newcastle em Mato Grosso e as Aves Migratórias

Foi confirmado, pelo Ministério da Agricultura, o primeiro foco da doença de Newcastle em Mato Grosso. Este foco foi localizado em uma criação de subsistência em Lambari do Oeste, cidade localizada à 327Km á oeste de Cuiabá. A grande pergunta é, como aconteceu a contaminação destas galinhas? A criação industrial de aves segue rígidas normas de biossegurança, a possibilidade de contaminação dessas criações é quase zero. O mesmo não acontece com os “criadouros de fundo de quintal”, estes últimos, estão sujeitos a todas as formas de contaminação. Por razões sanitárias, sócio-econômicas e culturais. Neste caso fica muito difícil saber como ocorreu a contaminação, porém, algumas hipóteses podem ser aventadas: a) aquisição de aves ou ovos contaminados; b) contato com aves contrabandeadas (domésticas ou selvagens); c) é costume nestes locais criar papagaios e periquitos e aves canoras; d) o aumento da população de pombos-domésticos é visível nas cidades; e) falta de assistência técnica para melhorar ás condições sanitárias dos pequenos criadores; f) a vigilância sanitária é precária ou inexistente, a região é próxima da Bolívia e o livre trânsito de pessoa, e seus pertences, poderiam levar ou trazer a doença; g) e o contato com aves migratórias contaminadas é uma possibilidade ainda que remota. Se considerarmos, à possibilidade da contaminação ter sido feita pelas aves migratórias como poderíamos afirmar isto categoricamente?. Ainda não existem estudos em Mato Grosso sobre as rotas de migração de aves. Nas rotas conhecidas não é realizados monitoramento, com capturas de aves migrantes ou não para testes sorológicos. Estes poderiam detectar possível presença de vírus e outros organismos nocivos aos animais domésticos e em alguns casos ao próprio ser Humano. Então é prematura, qualquer afirmação que coloque ás aves migratórias como vilãs deste fato. Aproveitando este momento, reitero á necessidade de investimentos no estudo das aves migratórias em Mato Grosso. A quantidade de recursos que os setores produtivos e o próprio Governo poderiam aplicar em pesquisas, é infinitamente inferior aos prejuízos advindo de uma real contaminação dos plantéis de frangos do Estado ou das notícias contraditórias, que funcionam como uma contra-propaganda da avicultura de Mato Grosso ou do Brasil.